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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Energia eólica, um recurso sustentável

Apresentação sobre energia eólica, no âmbito dos recursos energéticos.

Exercícios associados
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terça-feira, 25 de maio de 2010

Rochas magmáticas e rochas metamórficas

No ciclo das rochas aparecem, além das rochas sedimentares, mais dois grupos litológicos - as rochas magmáticas (ou ígneas) e as rochas metamórficas.

Como o próprio nome sugere, as rochas magmáticas são formadas a partir do magma (ou lava) que é formado no interior da Terra por fusão de qualquer tipo de rocha que esteja sujeita a uma determinada pressão e temperatura (mediante a profundidade).

O magma ao ascender a zonas menos profundas (ele é menos denso que o ar e do que as rochas envolventes, e por isso ascende) vai arrefecer lentamente, possibilitando a formação de minerais e, assim, dar origem por consolidação a materiais sólidos e compactos - as rochas magmáticas.

O magma, também convém dizer, é uma mistura complexa de minerais fundidos, cristais em suspensão e gases. Ao arrefecer no interior do Globo, esta mistura magmática vai dar origem às chamadas rochas magmáticas intrusivasplutónicas ou plutonitos, como o caso do granito.

Por outro lado, se por erupções vulcânicas o magma ascender à superfície vai perder a sua fracção gasosa, passando, assim, a designar-se por lava. Naturalmente, esta arrefecerá mais rapidamente, não dando tempo à formação de minerais bem desenvolvidos (ou mesmo a matéria não cristalizada - vítrea) e originando rochas mais escuras (às vezes negras) do que as formadas no interior da Terra. Estas rochas são as chamadas extrusivas, vulcânicas ou vulcanitos, como o caso do basalto.

Por fim, tendo-se já falado nas rochas sedimentares e nas rochas magmáticas, falta falar nas rochas metamórficas.

Estas rochas, como o mármore, por exemplo, só se formam mediante condições especiais de profundidade (pressão e temperartura, fluídos circulantes e tempo; e pH), os chamados factores de metamorfismo (que falaremos numa outra oportunidade!).

Devido à dinâmica da Terra, qualquer rocha pode ser deslocada para zonas mais profundas, ficando sujeita a pressões, temperaturas (e por vezes condições químicas) diferentes das do seu local de génese.

Embora mantenham o estado sólido (podendo, porventura, e nalguns casos, ficar mais plásticas), os minerais vão entrar em desequilíbrio (devido às alterações de condições) e vão-se alterar. Alterando-se a mineralização da rocha (porque se alterou a química dos minerais), passamos a ter uma nova rocha, uma rocha metamórfica.

domingo, 23 de maio de 2010

O Ciclo das Rochas - rochas sedimentares

O ciclo das rochas, também chamado de ciclo petrogenético ou ciclo litológico, é o conjunto de transformações que as rochas sofrem, transformando-se, assim, umas nas outras ao longo do tempo geológico. Pode dizer-se, por isso, que há uma relação de inter-dependência entre os tipos de rochas.

De acordo com o esquema de cima, pode ver-se que há três tipos de rochas: as magmáticas ou ígneas, as sedimentares e as metamórficas.

Aqui, abordaremos o grupo das rochas sedimentares, que são aquelas que se formam à superfície (ou na sua proximidade), resultantes da deposição de sedimentos de outras rochas (ígneas, sedimentares e/ou metamórficas), previamente erodidas, e que depois são compactados e, na maior parte dos casos, ligados entre si por uma matriz siliciosa, formando-se uma rocha sedimentar consolidada. No caso de não haver um cimento de ligação, como no caso das areias das praias, diz-se que a rocha sedimentar é não consolidada.

No entanto, convém aqui falar-se de forma um pouco mais aprofundada acerca deste grupo litológico.

Assim, na génese destas rochas ocorrem fundamentalmente duas grandes fases: a sedimentogénese e a diagénese.

Sedimentogénese - conjunto de processos físico-químicos que compreendem a formação dos materiais que vão originar estas rochas, o transporte e a deposição em bacias de sedimentação.

A sedimentogénese compreende:

Erosão - consiste na remoção de pequenos fragmentos alterados das rochas (de qualquer tipo) - chamados de clastos ou detritos - por acção de agentes erosivos (químicos, físicos e biogénicos). Estes detritos serão a seguir transportados (pela água e pelo vento) para zonas de sedimentação.

Sedimentação - deposição dos detritos (que passam a chamar-se sedimentos) em bacias de sedimentação. Os detritos depositam-se mediante a sua densidade (primeiro os mais densos e pesados) e, se não houver perturbações no meio, a sedimentação é regular, formando-se, assim, estratos ou camadas.

Diagénese - conjunto de processos físico-químicos, após a sedimentação, e que permite que a evolução para rochas mais compactadas. Nesta fase, existe a compactação dos sedimentos, assim como a sua desidratação e cimentação dos grãos.

Estas rochas podem ser de origem clástica (conglomerado e arenito, por exemplo), biogénica (calcário, por exemplo) e quimiogénica (as estalactites e as estalagmites, por exemplo)

As rochas sedimentares são as rochas com maior abundância na Terra (cerca de 80%).